O Rio Grande do Sul possui um inverno rigoroso, com baixas temperaturas, geadas e excesso de chuvas. Características climáticas estas, que afetam o crescimento e  a qualidade dos campos naturais, gerando baixíssimos índices de produtividade na pecuária de corte. As pastagens cultivadas de inverno são uma solução sustentável e de excelente relação custo:benefício, que incrementam a rentabilidade do produtor pecuário.

Destacamos três fatôres que podem determinar o sucesso da implementação desta tecnologia:

1) Escolha das espécies e variedades: Um projeto forrageiro deve criteriosamente recomendar as forrageiras e suas variedades mais adaptadas ao clima, solo e tipo de atividade proposta na propriedade rural.

2) Manejo da fertilidade do solo: Cada tipo de solo e as diversas forrageiras de inverno possuem diferentes exigências de fertilidade e consequentemente de nutrientes. Para o sucesso, o planejamento da correção e fertilização específicos são indispensáveis.

3) Carga animal ou lotação: As pastagens de inverno com as diversas espécies e variedades somadas a adequada fertilização do solo, possuem um altíssimo potencial produtivo. O correto número de animais ou kg vivos por hectare, independentemente de se o pastejo for contínuo ou rotacionado, afetam diretamente a produtividade e qualidade das pastagens, bem como, do desempenho animal.

A engorda de bovinos de corte no período quente no Rio Grande do Sul, é uma excelente estratégia para gerar renda ao pecuarista de maneira segura a custos baixos, pois secas são frequentes em nossa região, e nossos campos nativos nestas condições, apresentam baixa capacidade de lotação com insatisfatórios ganhos de peso/animal.

Nossa consultoria resume em cinco fatores, o sucesso desta prática:

1. Escolha da forrageira e sua cultivar: O potencial das pastagens cultivadas de verão é muito grande, mas existem diferenças entre espécies e variedades, que podem determinar o sucesso do investimento.
2. Escolha da área e seu manejo prévio: Este fator é de extrema importância. Muitas vezes nos deparamos com áreas degradadas ou muito úmidas, onde o potencial das forrageiras fica limitado. O seu manejo prévio é fundamental, como por exemplo, em solos arenosos, dar preferência a não mobilização do solo e dessecar com boa antecedência.
3. Fertilização: As espécies cultivadas de verão, possuem uma alta taxa de crescimento diária e a correta fertilização, tanto na base como em cobertura, possuem relação direta a esta taxa de acúmulo de matéria seca.
4. Raça e carga animal: A escolha dos animais nesta tecnologia, está diretamente ligada ao resultado final do empreendimento, pois é sabido que raças carniceiras e de tamanho médio, como Hereford, Braford e Angus, possuem um desempenho de engorda superior a outras raças. A carga animal a ser utilizada é um aspecto extremamente técnico, pois estas forrageiras nos permitem trabalhar acima de 1.000 kg vivos por hectare, e seu ajuste está diretamente relacionado ao desempenho animal e a produtividade por unidade de área.
5. Manejo: Eis aqui o fator de maior impacto. O correto manejo, produz o equivalente a uma safra de grãos por hectare, já o equívoco, pode provocar, em simples detalhes, prejuízo na tecnologia utilizada. 

O MAIOR SEGURO RURAL PARA ESTA TECNOLOGIA É O ASSESSORAMENTO TÉCNICO!!!

Mais uma safra de soja na Região da Campanha Meridional Gaúcha foi colhida. Nossos clientes ou parceiros estiveram com faixas entre 45 e 49 sacos por hectare, perfazendo um total  aproximados de 2.000 hectares.

Uma pergunta fica no ar!!! Como manter de forma sustentável ao longo dos anos altas médias de produtividade de soja em uma região de clima e solos, antigamente classificados como "marginais para a soja", em função das secas cíclicas, da textura e pouca profundidade dos solos???

Citamos aqui 05 Fatôres decisivos para manter a soja produtiva nesta região:

1. Inserir o cultivo soja dentro de um "sistema de produção planejado", e não como uma oportunidade de ganhos rápidos em função da alta cotação desta comodite;
2. Sempre realizar a semeadura na palhada, ou seja, nunca mobilizar o solo com grades ou aradoras;
3. Utilizar os cultivos ou pastagens de inverno como partes integrantes do "sistema soja"; ou seja, jamais deixar o solo descoberto nesta estação, evitando erosão e perda de nutrientes e matéria orgânica;
4. O solo é o fator determinante para que as novas variedades de soja possam expressar todo o seu potencial de produtividade, portanto, a utilização da agricultura de precisão, para a correção e fertilização adequadas em nossa região, é de fundamental importância, pois o estudo que temos de nosso solo, de uma maneira geral é para pecuária e arroz;
5. Pensem nisto: O profissional especializado (Agrônomo ou Técnico) é um dos custos mais baixos dentro de um "sistema planejado de soja - rotação de culturas - pastagens".

SORGO FORRAGEIRO E MILHETO

Caro produtor, faça suas contas. É possível a rentabilidade de muitas culturas agrícolas, de forma mais segura com a pecuária intensiva.

Nossa Mensagem: 

"A diversificação de atividades, via Integração Lavoura - Pecuária, mesmo no verão, é fundamental para o equilíbrio dos sistemas produtivos"

PECUÁRIA INTENSIVA EM PASTAGENS - CONSULTEM EM NOSSO SITE!!!

PASTAGENS - CONSULTEM EM https://pastagens.webnode.com/

Terminamos mais uma safra de soja, 2012/2013. Nossos clientes e parceiros tiveram produtividades mínimas de 40 e máximas de 60 sacos/hectare, demonstrando estabilidade nos sistemas de produção planejados. Os princípios da Thompson Flores Consultoria Agropecuária baseiam-se em:

• Jamais mobilizar o solo
• Semeadura direta na palhada
• Agricultura de precisão
• Logística e dimensionamento das áreas
• Conservação do solo
• Cobertura vegetal no inverno
• Integração lavoura-pecuária
• Sustentabilidade do sistema

Em meio a uma forte seca, na região de Bagé, RS, a "Thompson Flores Consultoria Agropecuária", introduziu um sistema de invernada, baseada no pastejo intensivo de Sorgo Forrageiro. Foi eleita uma cultivar tolerante a seca e adaptada ao manejo rotativo, a referida cultivar produziu no primeiro corte 32 toneladas de matéria verde por hectare, sendo que o objetivo é a realização de três pastejos em cada parcela. A área total é de 40 hectares, dividida em quatro potreiros de 10 há. Estão sendo manejados neste sistema 172 novilhos, com peso médio de 300 kg. O projeto consiste na introdução de um sistema "Sustentável", com a utilização de uma variedade rústica, tolerante a seca e de alta produção em todo o seu ciclo a baixos custos, associados a uma carga animal instantânea elevada e compatível com a forragem disponível. Desta forma, respeitando as técnicas e exigências da espécie e cultivar introduzida, somadas ao correto manejo animal, aumentamos a produtividade por há e incrementamos a rentabilidade do produtor com a utilização de tecnologias com custos compatíveis com a realidade atual e fundamentalmente capaz de enfrentar períodos de seca que são frequentes nesta região.

A Thompson Flores Consultoria Agropecuária, sempre com o objetivo da alta produção de forrageiras por hectare, o que se traduz, via manejo, altas performances animais na pecuária bovina de maneira SUSTENTÁVEL, gerando um forte incremento nas produções de carne e leite por unidade de área. Introduziu nesta primavera em propriedade destinada a invernada intensiva a pasto, o Sorgo Forrageiro para pastejo, utilizando uma cultivar melhorada para altas produções e resistência a seca. Esta espécie utilizada, pode produzir cerca de 1.000 kg de matéria verde por hectare por dia e produções totais na casa de 15.000 kg de matéria seca, também por hectare, durante todo o seu ciclo. O manejo a ser utilizado é o de pastejo rotativo, objetivando o máximo crescimento diário do Sorgo com elevada qualidade nutricional gerando altos ganhos de peso nos animais invernados. Salientamos que para a obtenção de bons rendimentos, é de fundamental importância a correta nutrição das plantas, para que as mesmas manifestem o seu potencial.

Somos especializados em "Produção Intensiva de Forrageiras", acabamos de realizar um processo de fenação de Aveia consorciada com Azevém cv. L284 (fotos acima), na forma de rolos, com uma produtividade média acima dos 5.000 kgs por hectare. Esta pastagem foi introduzida em meados de abril de 2011, foi corretamente fertilizada com NPK, recebeu pastejo rotativo com vaquilhonas holandesas durante os meses de inverno, sendo o mesmo na forma horária (03 horas por dia), com uma carga animal total de 17 cabeças em 4,5 hectares. Posteriormente entre final de agosto e começo de setembro, a área foi diferida e recebeu após uma chuva, fertilização de cobertura com 100 kg de Uréia por hectare. Consideramos este sistema, sustentável, sobre todos os aspectos, pois a pastagem já está ressemeada para o próximo ano, via sementação do azevém e a rentabilidade em função do pastejo associado a produção de 17,5 rolos de 300 kg por hectare, foi, segundo nossos estudos, excelente.

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