A tecnologia da utilização de espécies de verão, melhoradas para alta produtividade, tolerância a seca e agora mais recentemente graças ao avanço genético com a chegada dos materiais com o gen BMR (brown midrib) ou “sorgo de nervura marrom”, de menor concentração de lignina, que aumenta o consumo voluntário e a digestibilidade dos materiais, é uma excelente opção para os pecuaristas que buscam intensificar sua produção de carne e leite.
As áreas destinadas a este cultivo, permitem integração lavoura-pecuária, de uma forma diferenciada, com grande produção de kgs de carne no verão, em função da alta carga animal/hectare, entre 1.000 e 1.500 kgs vivos por há, permitindo após o seu ciclo a introdução de pastagens perenes de inverno a baixo custo de forma direta ou em cobertura, sem a mobilização so solo.
O correto manejo do sorgo forrageiro, com pastejo rotativo, manejo da altura da pastagem na entrada dos animais (sempre acima de 0,60 cm) e a saída com cerca de 0,15 a 0,20 cm, com uma roçada posterior, para estimular o rebrote das gemas basais e alguns dias após coma realização de fertilização nitrogenada, permite produções de carne/hectare entre 350 e 400 kgs. Quando integramos o sistema com a sucessão de pastagens de perenes de inverno, podemos ultrapassar a marca de 650 kg de carne/hé/ano.
A fertilização de base e em cobertura deve estar baseada na correta análise do solo.
Muitos são os híbridos de sorgo forrageiro no mercado, sendo que o sucesso desta técnica está diretamente ligada a correta eleição do material adaptado as condições edafoclimáticas da região.